Situada no coração do pampa gaúcho
Em Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai, a produção das uvas é marcada por um terroir com mais de 2.300 horas de luminosidade durante o período vegetativo da videira, verões secos, aliado ao apropriado solo que deriva de rochas granulíticas, o vento minuano e uma amplitude térmica de 14ºC, garantindo a maturação fenólica das uvas e a opulência de seus vinhos.
Os vinhedos compreendem 20,5 ha das variedades Charonnay, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, Tempranillo, Merlot, Tannat, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir.
As mudas são de clones franceses e italianos que se adaptaram muito bem ao solo e clima da Campanha Gaúcha. Os vinhedos são cultivados em espadeira com densidade de 3.000 plantas por ha, e a condução é feita no sistema cordão esporonado duplo ou guyot.
A produção em pequena escala é liderada por Gabriela Hermann Pötter, Agrônoma e Msc em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, membro da terceira geração da família proprietária da Guatambu, juntamente com a enóloga Amélia Leite e a assessoria do enólogo uruguaio Alejandro Cardozo.
SUSTENTABILIDADE
Nossos parreirais situam-se na Estância Leões, considerada uma área de Reserva Legal, apresentando grande biodiversidade do Bioma Pampa, onde os ovinos e bovinos são alimentados com campo nativo. Neste local já foram encontrados pelas ONGs Alianza del Pastizal e Save Brasil a maior quantidade de pássaros ameaçados em extinção do Pampa Gaúcho, como o Veste Amarela. Uma prova de que a natureza neste local está preservada e em equilíbrio. Além disso, as videiras também são tratadas com produtos naturais, visando não deixar resíduos no meio ambiente. A adubação é feita com a compostagem, um adubo orgânico feito com os resíduos sólidos da vinícola (casca e semente das uvas), juntamente com esterco de bovinos e casca de arroz.